O Rio de Janeiro continua lindo....
As tardes de outubro passaram a ser mais coloridas. O primeiro entrevistado foi Jorginho, lateral direito da seleção brasileira na Copa de 94. Depois dele vieram Marcio Braga, Luiz Mendes,Caio Barbosa, Sr Armando (fundador da Young-Flu), Washington Rodrigues e o polêmico Eurico Miranda, no total foram 13 entrevistas, será que isso tem um significado????
Pra nossa surpresa tivemos um pouco de dificuldade, e ainda temos, com o clube em que Telê iniciou sua carreira. Assim como também tivemos, no decorrer do documentário, que eliminar alguns personagens marcantes na vida de Telê Santana. Muitos já haviam nos cedido à entrevista, mas depois não deram a autorização necessária para fazer parte do documentário.
O engraçado que pessoas que julgávamos serem mais difíceis ao acesso, não foram, ao contrario foram os que mais rápido aceitaram, marcaram e curtiram mesmo a idéia de fazer parte do documentário.
O Rio foi o primeiro ponto efetivo de material humano mesmo, do ao vivo e a cores, de escutar as opiniões, de rir, de se emocionar e até mesmo de quase discutir e levar uns beliscões para se controlar com considerações de algumas pessoas, kkkkk.
Imagina nossa cabeça essa hora, era uma mistura de euforia e medo, de profissionalismo e encantamento. E nem poderia ser diferente o mundo do futebol é assim, tem esse clima onde varias sensações se misturam.
Naquele momento nem sabíamos que voltaríamos ainda pelo menos 3 vezes ao Rio, pra refazer entrevistas, pra novas aventuras e algumas decepções afinal se a carreira do Telê teve seus momentos complicados, não seriamos nós duas, pobres mortais que tudo seria diferente.
Mas aí já são outras historias e deixamos para contar depois.
Logo mais novidades e mais um trailer pra todos assistirem, com novas caras aparecendo e somando as que vocês já viram.
Valeu....
Como podem registrar uma entrevista e depois não permitirem a colocação no filme? De fora, parece q está ligado a algum interesse comercial forte, exigência financeira, sei lá. É uma pena, pois o trabalho de vcs é nobre e a homenagem ao "Mestre" como esta estaria acima disso... Parabéns pelo trabalho de vcs!!!!!
ResponderExcluirNo mundo do futebol, os interesses financeiros existem e, infelizmente, sempre existirão. Mas tenho certeza que, mesmo com as dificuldades desses irritantes interesses, o talento das realizadoras (Ana Carla e Danielle), eternas apaixonadas pelo trabalho do Telê, logo será amplamente reconhecido. Nós, reais amantes do futebol, receberemos com orgulho "Telê Santana: Meio Século de Futebol Arte", não só pela genial homenagem ao Mestre, mas também pela grande contribuição que este documentário irá trazer à memória esportiva do Brasil.
ResponderExcluirDe mais um grande fã do Mestre, da Ana Carla e da Dú (Danielle),
ADRIANO ROSA
Sem comentários, o trabalho de vocês está se mostrando sensacional e aplaudo de pé.
ResponderExcluirGostaria de deixar aqui uma pequena ajuda, pois eu acho que isso que vou dizer não pode, de maneira nenhuma faltar neste documentário.
No final de 2005, a rede globo enviou uma repórter à casa de Telê para assistir a final do Mundial com ele e entrevistá-lo.
Passaram alguns momentos ao vivo dessa entrevista antes do jogo e ao longo do intervalo.
Mas no final do jogo, com o São Paulo campeão, ela entrou ao vivo da casa dele e conversou com ele.
Após algumas perguntas, respondidas por Telê com dificuldade para falar mas completamente lúcido, a repórter, vendo ao vivo na transmissão a torcida gritando o nome de Telê e com faixas com seu nome, fez a seguinte observação:
"Não tem jeito não é seu Telê, eles não esquecem do Senhor."
As lágrimas correram do meu rosto imediatamente.
Poucos meses depois disso, ele se foi...
Fico muito feliz em saber que ele se foi apenas após, pois pôde ver essa homenagem tão linda.
Espero ter colaborado com o documentário de alguma forma e agradeço por o estarem fazendo.
(desculpe enviar isso por aqui, mas não achei um e-mail pra enviar)
Abraço, Luciano ( luc.ruas@hotmail.com )
No trailer que assisti senti falta de alguém ligado ao Fluminense... Depois soube pelo blog da dificuldade em trabalhar com o clube... É uma pena. Sou tricolor e amo o Telê. É um dos meus ídolos no clube; com certeza, ocupa dois lugares na seleção de todos os tempos: atacante e técnico! Mas, no Fluminense, é sempre assim...difícil, encruado, esquisito. É uma pena. Boa sorte a vocês!
ResponderExcluirLeandro FC.