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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Rumo a Baixada Santista e de uma ponta a outra da Marginal Tietê

Entre tantas viagens, ruas erradas e muitas lembranças, aprendemos um pouco e crescemos junto com cada pedacinho desse documentário. A emoção por diversas horas tomou conta das nossas histórias e não teria como ser diferente.

A estrada de Santos também guarda alguns segredinhos nossos. As curvas da Imigrantes naquela tarde chuvosa se lembram da nossa impaciência. Os muros do Santos FC nos aguardavam atentamente. Íamos falar nada mais nada menos do que com Serginho Chulapa.

Tudo bem, a gente admite que levou mais de uma hora pra achar o caminho certo do CT, mas nosso entrevistado também se atrasou um pouquinho rsrsrs. Nada que antes do dia escurecer não chegássemos a São Paulo novamente (isso com sorte porque se não fosse aquela virada proibida à esquerda ainda estaríamos paradas no caos daquela avenida).

A Marginal Tietê também serviu de palco para algumas aventuras. Exatamente. O Corinthians também nos recebeu para falar de Telê Santana. Um pouco de passado, uma mistura de ensinamento e evolução do futebol parecia guiar cada entrevista. O legado deixado por Telê foi visto além dos muros do tricolor paulista, carioca, gaúcho e por um galo. Até hoje é seguido por muitos independentes do time de coração, da cor da camisa ou do grito da torcida.

Do outro lado da cidade, o verde e branco do Palmeiras também cansou de ver nosso rosto. Noites e dias passamos no CT. Nas primeiras vezes, olhares curiosos um tanto quanto desconfiados. Quem seriam aquelas duas mulheres, aquelas duas meninas? Com o tempo fomos ganhando um espaço e a simpatia de alguns (nem que fosse com um simples oi, vindo do Luxemburgo ou dos jornalistas que cansaram de nós verem ali no CT).
O segurança que sempre estava na portaria do Palestra já nem perguntava quem iríamos entrevistar. Ele apenas apontava um lugar para estacionar. Isso sem falar dos assessores. Que já não agüentam mais ver nosso nome no celular, nos e-mails e em qualquer outro lugar pra falar a verdade.

Mesmo assim valeu demais. Não apenas o depoimento do Chulapa, do pessoal da comissão técnica do Corinthians e do Palmeiras. Montamos uma história riquíssima. Conhecemos amigos inesquecíveis, cada história, cada lugar, cada minuto nos enriqueceu muito, não apenas para o documentário, mas para nossas vidas.

Ana e Danny

Um comentário:

  1. Foi legal ver que todos (ou quase) os clubes apoiam o documentário. Força meninas!!

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